Muitos enfrentam discriminação na habitação. E estão sujeitos a violência, assédio sexual e retenção forçada
Muitos enfrentam discriminação na habitação. E estão sujeitos a violência, assédio sexual e retenção forçada a maior parte dos 200 milhões de migrantes que se estimam que existam no mundo enfrentam discriminação na habitação, segundo uma especialista das Nações Unidas, que pediu aos países que analisem a questão à luz dos direitos humanos.
Raquel Rolnik, a relatora especial sobre o direito a uma habitação condigna, disse que no seu trabalho já viu em primeira mão as situações de trabalhadores migrantes que vivem em recipientes de metal, sem electricidade ou água ou de serviços, bem como outros a dormirem em casas-de-banho, armários ou em cozinhas.
Estes migrantes também estão muitas vezes sujeitos a violência, assédio sexual e retenção forçada, explicou Rolnik, depois de apresentar na assembleia Geral da ONU o seu último relatório.