Há 1,3 milhões de pessoas que, desde Janeiro, vivem em acampamentos. O sismo desse mês já passou, mas a situação humanitária permanece dramática
Há 1,3 milhões de pessoas que, desde Janeiro, vivem em acampamentos. O sismo desse mês já passou, mas a situação humanitária permanece dramáticaCom 1,3 milhões de pessoas ainda a viverem em acampamentos provisórios, nove meses depois do forte sismo que devastou o Haiti, um especialista das Nações Unidas apelou a uma mudança no foco das operações humanitárias e a uma maior urgência no lançamento do processo de reconstrução.
O Haiti ainda está a viver uma profunda crise humanitária que afecta os direitos humanos das pessoas deslocadas pelo desastre, disse Walter Kaelin, representante especial do secretário-geral Ban Ki-Moon sobre os Direitos Humanos das Pessoas Deslocadas Internamente (IDP), depois de uma visita ao país. Kaelin observou que os habitantes dos acampamentos incluem tanto os que perderam as casas no terramoto como outros que fogem da pobreza exacerbada pelo sismo, que fez mais de 200 mil mortos.
ao visitar algumas dos piores bairros de lata da capital, também conheci muitos outros que vivem fora dos campos e cuja situação é menos visível, mas não menos grave. as pessoas nos campos têm necessidades específicas, especialmente em relação à habitação, rematou.