Bento XVI escreveu aos seminaristas de todo o mundo: «Deus vive, e precisa de homens que vivam para Ele e O levem aos outros»
Bento XVI escreveu aos seminaristas de todo o mundo: «Deus vive, e precisa de homens que vivam para Ele e O levem aos outros»Sim, tem sentido tornar-se sacerdote: o mundo tem necessidade de sacerdotes, de pastores hoje, amanhã e sempre enquanto existir, defende o Santo Padre na missiva. Bento XVI defende a importância do sacerdócio.
O sacerdote não é o administrador de uma associação qualquer, cujo número de membros se procura manter e aumentar. É o mensageiro de Deus no meio dos homens; quer conduzir a Deus, e assim fazer crescer também a verdadeira comunhão dos homens entre si. Por isso, queridos amigos, é muito importante aprenderdes a viver em permanente contacto com Deus, refere aos seminaristas. a eles lembra que o tempo no seminário é também e sobretudo tempo de estudo. a fé cristã possui uma dimensão racional e intelectual, que lhe é essencial.
Os anos no seminário são, também, um tempo de maturação humana. Para o sacerdote, que terá de acompanhar os outros ao longo do caminho da vida e até às portas da morte, é importante que ele mesmo tenha posto em justo equilíbrio coração e intelecto, razão e sentimento, corpo e alma, e que seja humanamente íntegro, assinala.
Hoje, os princípios da vocação sacerdotal são mais variados e distintos e, muitas vezes, a decisão para o sacerdócio desponta nas experiências de uma profissão secular já assumida. Uma decisão, tomada e amadurecida em encontros muito pessoais com a grandeza e a miséria do ser humano.
Os candidatos ao sacerdócio têm, muitas vezes, diferentes experiências de vida e vivem muitas vezes em continentes espirituais completamente diversos; poderá ser difícil reconhecer os elementos comuns do futuro mandato e do seu itinerário espiritual. Por isso mesmo, o seminário é importante como comunidade em caminho que está acima das várias formas de espiritualidade, realça.