Quase metade da população do país tem fome, apesar do pior já ter sido evitado. Mas é necessário mais apoio para se alcançarem objectivos mais duradouros
Quase metade da população do país tem fome, apesar do pior já ter sido evitado. Mas é necessário mais apoio para se alcançarem objectivos mais duradouros a ajuda mundial ajudou a conter a crise alimentar no Níger, que tem afectado quase metade da população do país, mas é necessário mais apoio para se alcançarem resultados a longo prazo, afirmou uma responsável humanitária da ONU, na sua visita a este país empobrecido do Sahel, já antecipada por Fátima Missionária.
Podemos ter evitado o pior, mas devemos aprender a lição e apoiar uma preparação a longo prazo e os esforços de desenvolvimento para evitar o aumento de frequência de crises alimentares no país, afirmou a subsecretária-geral para os assuntos Humanitários, Valerie amos, este sábado na capital, Niamey, no segundo dia da sua viagem ao Níger.
Nos encontros mantidos com governantes e representantes dos países doadores e agências humanitárias, amos observou que a resposta financeira, os conhecimentos especializados das organizações de ajuda e o empenho positivo do Governo têm ajudado a aliviar a crise, que atingiu cerca de sete milhões de pessoas e afectou milhares de cabeças de gado, a base do sustento de grande parte da população.