Há 925 milhões de pessoas no mundo que passam fome, apesar das promessas. «Direitos inalienáveis e a dignidade de cada pessoa humana são ignorados»
Há 925 milhões de pessoas no mundo que passam fome, apesar das promessas. «Direitos inalienáveis e a dignidade de cada pessoa humana são ignorados»Tutelar a água e os bens da terra, destinar fundos para reavivar a agricultura, pôr de lado os interesses particulares para uma solidariedade com rosto humano, reformar as instituições internacionais com base no principio de subsidiariedade. São estas as propostas apontadas pelo Santo Padre para ajudar a resolver o problema da fome, neste dia mundial da alimentação.
Se a comunidade internacional deseja verdadeiramente estar unida contra a fome, como afirma o tema do dia mundial da alimentação, a pobreza deve ser superada através de um desenvolvimento humano autêntico, baseado na ideia de pessoa, como unidade de corpo, alma e espírito, lembra o Santo Padre na mensagem enviada à cimeira da FaO – Organização das Nações Unidas para a agricultura e alimentação. Mas a visão actual é mais individualista e as pessoas limitam-se a um desenvolvimento que satisfaça as suas necessidades materiais.
Bento XVI elogiou o projecto 1billionhungry, em português, Um bilião de famintos, das Nações Unidas e que visa sensibilizar a opinião pública para a urgência da luta contra a fome. a campanha reúne assinaturas contra a fome e apela a cada estado e à comunidade internacional uma resposta adequada.