Mulheres que tinham sido violadas há pouco mais de dois meses, em ataques massivos de rebeldes, voltam a sofrer. agora por soldados governamentais
Mulheres que tinham sido violadas há pouco mais de dois meses, em ataques massivos de rebeldes, voltam a sofrer. agora por soldados governamentaisCentenas de mulheres que foram violadas por rebeldes na República Democrática do Congo (RDC) há quase três meses podem estar a enfrentar, agora, alegadamente o mesmo abuso por parte de tropas do Governo, alertou esta quinta-feira um responsável das Nações Unidas.
Já há algumas informações da MONUSCO [missão de paz da ONU no país] de que as violações, assassinatos e saques foram perpetrados por soldados das FaRDC [o exército governamental], afirmou Margot Wallstrom, representante especial do secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon, para a Violência Sexual em Conflitos, ao Conselho de Segurança.
No mês passado, uma equipa da ONU em direitos humanos confirmou que mais de 300 mulheres foram violadas, de 30 de Julho a 2 de agosto na região de Walikale, no leste da RDC, por membros de grupos armados, incluindo os Mai Mai Cheka e as Forças Democráticas para a Libertação do Ruanda (FDLR).