Manuel Carreira, pai de um missionário da Consolata, assistiu ao «Milagre do sol». Era então um jovem de 18 anos de idade. Passados quase 100 anos, recordamos o que muitos dizem ter visto
Manuel Carreira, pai de um missionário da Consolata, assistiu ao «Milagre do sol». Era então um jovem de 18 anos de idade. Passados quase 100 anos, recordamos o que muitos dizem ter vistoEm conversa com o padre Manuel Carreira Júnior, a Fátima Missionária soube que o seu pai, Manuel Carreira, residente na Caranguejeira, concelho de Leiria, esteve em Fátima no dia 13 de Outubro de 1917.completava nesse dia 18 anos de idade.
Vivendo a 15 quilómetros de distância de Fátima, ouviu falar nas aparições de Nossa Senhora e num milagre que iria acontecer nesse dia. Convidou outros rapazes da sua idade e partiram todos, serra acima, até chegarem à Cova da Iria. Deram com uma enorme multidão de pessoas, que circundava os pastorinhos, todos à espera da chegada de Nossa Senhora e do milagre que – diziam – iria acontecer, conta o sacerdote.
À fé dos peregrinos sucedia-se a curiosidade e, por fim, uma certa ansiedade por ser absolutamente desconhecido que tipo de milagre seria. Os pastorinhos, sobretudo a Lúcia, acalmava o povo: Tenham paciência! Nossa Senhora prometeu e ela não falha.
Um dos sôfregos era o jovem Manuel Carreira, o qual, conversando com os amigos, dizia: Vamos embora! Isto é tudo mentira!. Senão quando começaram a ver-se vários sinais no céu nublado e aparece o sol em rodopio a aproximar-se da terra, todos gritavam: ai, Jesus, que morremos todos!.
Momentos de terror e perplexidade. Depois a alegria: o sol começou a rodar para trás até chegar ao seu lugar normal. Todos respiraram fundo e disseram: Milagre! Milagre!, relata o missionário.
Manuel Carreira rumou à sua terra e, a partir daí, não se cansou de contar o que tinha visto na Cova da Iria nesse dia memorável de 13 de Outubro de 1917. Nossa Senhora tinha prometido e não falhou: o milagre aconteceu mesmo.