“O nosso país e mundo encheram-se de escolas, que são necessárias, mas não resolvem a questão da educação integral do ser humano”, defendeu o reitor do Santuário de Fátima
“O nosso país e mundo encheram-se de escolas, que são necessárias, mas não resolvem a questão da educação integral do ser humano”, defendeu o reitor do Santuário de Fátimaas tarefas educativas foram relegadas para segundo plano e delegadas pelas famílias à escola e ao Estado. O Estado, ideológico e omnipresente, pretende controlar todo o processo de educação e a propor um único projecto de educação, recusando na prática e cada vez mais às famílias a possibilidade de escolher o modelo educativo que mais lhes interessa, afirmou Virgílio antunes, durante a homilia da Eucaristia do último domingo.
Há, segundo o responsável um autêntico fosso educativo, tanto na escola, como na família e até na Igreja. O reitor lamenta o programa proposto pelo modelo de educação sexual, disciplina obrigatória. É sobretudo por se educar na irresponsabilidade e para a irresponsabilidade, bem flagrante nos últimos tempos no modo como se propõe a educação sexual nas escolas sem uma dimensão ética, e contrariando tantos dos princípios de muitas famílias, critica, citado pela Sala de imprensa do Santuário de Fátima.
Virgílio antunes sublinha que a educação da fé e a educação humana feita em ambiente cristão e sob inspiração cristã, têm de ser diferentes, têm de romper com um conjunto de preconceitos e propor ao mundo caminhos novos e ousados. E lembra que no processo educativo, é fundamental a acção de todos: dos pais, da escola, da sociedade, mas, acima de tudo, a acção dos educandos.