ainda não há uma resposta, através do Serviço Nacional de Saúde, para todas as pessoas que precisam de cuidados, tratamento ou apoio na fase final da vida
ainda não há uma resposta, através do Serviço Nacional de Saúde, para todas as pessoas que precisam de cuidados, tratamento ou apoio na fase final da vida Embora tenha aumentado o número de respostas no que se refere a tipologia de cuidados paliativos, consideram-se ainda insuficientes para atender todos os doentes que dele necessitam , explica a coordenadora da Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados. Inês Guerreiro adianta que é expectável que a rede, em 2013, se encontre a funcionar em pleno .
a Lusa adianta que existem 132 camas de internamento em unidades de cuidados paliativos: 61 na região de Lisboa e Vale do Tejo (LVT), 35 no Norte, 25 no Centro, 12 no alentejo e 10 no algarve. a lista de espera aponta para 164 casos, sendo que, destes, 147 estão em LVT, 11 no Centro, três no Norte, dois no algarve e um no alentejo.
Para a presidente da associação Portuguesa de Cuidados Paliativos, o problema não é dinheiro, é muitas vezes o da desigualdade geográfica. É gravíssimo. Isabel Galriça Neto lembra que em alguns distritos, como Braga, Viseu, Guarda ou aveiro, não há cuidados paliativos. É uma verdadeira indignidade e este é o maior critério de desigualdade , disse.