Pedido feito pelo director de uma agência católica, no âmbito de um congresso que decorreu, em Roma, e debateu o papel da imprensa católica
Pedido feito pelo director de uma agência católica, no âmbito de um congresso que decorreu, em Roma, e debateu o papel da imprensa católicaCom representantes de80 países, o congresso foi promovido pelo Pontifício Conselho das Comunicações e reuniu 220 pessoas entre leigos, religiosos, religiosas, padres e bispos, muitos deles responsáveis pelo sector de comunicação das conferências episcopais dos paísesrepresentadosno evento.
Entre as questões discutidas pelos conferencistas destaca-se: Como a Igreja deveria assumir os temas controvertidos? Há algum tema sobre o qual a Igreja deve deixar de falar na imprensa? É preciso impedir o dissenso?. Segundo Frederico Lombardi, director da Sala de Imprensa da Santa Sé, as experiências mostram que a velocidade, a globalização e a fragmentação são as novas características da comunicação.
Em relação à velocidade, aprendi que é importante seguir e dialogar continuamente com os sujeitos que devo interpretar diante da imprensa, declarou Lombardi. Outro aspecto significativo para orientar o debate da Igreja é ter claro o que é importante e o que não é importante no momento da crise, isto é, ter uma hierarquia de temas, acrescentou.
Já o alemão, Ludwig Ring-Eifel, director da agência católica, Katohoiche achrichtenagentur Pressebil, afirmou não ver contradição entre liberdade de expressão e verdade na Igreja. apontou para a divisão na Igreja alemã e constatou que muitos meios católicos na alemanha não são eficientes na divulgação da verdade.
De acordo com Eifel, há três coisas a fazer. Evitar cair na divisão ao falar das controvérsias; não esperar ser salvo por subsídios financeiros; quanto aos jornalistas que são católicos, tratem de ser bons jornalistas, procurando sempre a verdade.