Idosos começam a ganhar espaço em acções de combate ao ví­rus da Sida. Doentes mais velhos sentem vergonha e discriminação nos tratamentos acordados
Idosos começam a ganhar espaço em acções de combate ao ví­rus da Sida. Doentes mais velhos sentem vergonha e discriminação nos tratamentos acordadosHelpage Kenya, organização não governamental, é uma entidade que actua junto da terceira idade. Informa os idosos acerca da transmissão e métodos de prevenção da doença. O objectivo é que os participantes passem a mensagem a outros e formem consciências para a importância da detecção e dos tratamentos.
a taxa de prevalência do vírus entre os quenianos de 50 a 64 anos é de cinco por cento. Muitas vezes os idosos são relegados para funções de guarda das crianças, órfãs da Sida. Pouca atenção lhes é conferida, devido à sua idade. Há também a questão da vergonha que alguns doentes sentem em obter medicamentos anti-retrovirais.
aos meus olhos era uma vergonha ficar na fila com os jovens para conseguir os anti-retrovirais. Sabia que ia ser o intruso, explica Douglas Nasirembe, de 66 anos de idade. O cidadão queniano passou a receber os medicamentos do próprio médico a quem expôs a questão. Um complexo que afecta parte da população idosa afectada, refere a agência Irin.