O coreano tem uma enorme curiosidade em conhecer tudo o que é estrangeiro. Porém, a missão fora do país continua a ser um desafio numa sociedade vivencial, garante Pedro Louro
O coreano tem uma enorme curiosidade em conhecer tudo o que é estrangeiro. Porém, a missão fora do país continua a ser um desafio numa sociedade vivencial, garante Pedro LouroOs coreanos são muito orientais, têm um orgulho nacional forte. Mas, têm interesse em conhecer o que não é Coreia, explica o missionário da Consolata. Ser estrangeiro aguça a curiosidade do povo. Na rua, quase todos seguem a moda ocidental. Os jovens em particular alimentam grandes ambições em relação ao estrangeiro. Estudar fora do país, por exemplo, é sinónimo de sucesso profissional. Há toda uma pressão social para agir nesse sentido.
O grande objectivo dos missionários a trabalhar na Coreia é tornar a Igreja mais missionária. Pois, apesar de contar com muitas vocações e cerca de quatro milhões de católicos, apenas se encontram 700 missionários coreanos pelo mundo. a Igreja é universal, lembra Pedro Louro. Tal como receberam o Evangelho, devem transmiti-lo aos outros povos, explica.
Um desafio considerável, pois há todo o peso de uma cultura mais vivencial. Estamos perante uma atitude religiosa. a pessoa não está tanto por uma teoria ou um conceito, acredita muito mais numa experiência, explica o sacerdote. Neste campo, o diálogo (peça audio) é fundamental, tal como as acções de formação, a informação disponibilizada na revista dos missionários, e a criação de um grupo missionário ad gentes. Pedro Louro fala sobre os seus primeiros tempos na Coreia