«O projecto de educação deste país está muito fragilizado», lamentou o vice-presidente da Conferência Episcopal Portuguesa
«O projecto de educação deste país está muito fragilizado», lamentou o vice-presidente da Conferência Episcopal Portuguesaantónio Marto defende que é preciso ultrapassar os lamentos a propósito da educação e apresentar propostas positivas. E isso significa que não basta dizer que estamos na (época da) banalização da sexualidade humana, assinalou, na abertura dos trabalhos da jornada Educação da sexualidade ou educação para o amor?, em Leiria.
O bispo anfitrião considera ser necessário fazer descobrir a beleza da sexualidade como dimensão da pessoa humana, inteira. E para que tal aconteça faz ‘mea culpa’ da Igreja por não saber veicular a visão positiva da sexualidade humana com conteúdo e com a delicadeza que o assunto merece. Mas isto sem fazer como a avestruz que mete a cabeça na areia.
O professor Daniel Serrão apontou a necessidade de os jovens serem educados para o enamoramento, enquanto aprendizagem para o amor. Um amor que depois é selado perante Deus, num compromisso eterno.
O elemento da academia Pontifícia para a vida criticou o actual modelo de educação sexual existente nas escolas públicas e enumerou os cinco níveis da sexualidade, apontando os seus perigos. Devemos exigir ao governo que tenha um sistema de saúde pública que planeie e eduque. E isso é mais que o planeamento familiar, que é o maior logro, considerou. a distribuição da pílula incita ao coito, acrescentou.