a inserção no país asiático com uma forte identidade cultural exige que a pessoa se capacite para o diálogo, não só através das palavras mas também da atitude
a inserção no país asiático com uma forte identidade cultural exige que a pessoa se capacite para o diálogo, não só através das palavras mas também da atitudeEm 2000, Pedro Louro embarcou na aventura de partir em missão para a Coreia do Sul. Viver no país asiático, tão diferente da Europa, foi um desafio que exigiu paciência e dedicação do sacerdote de Cardigos. Dez anos de muita aprendizagem, de grande abertura ao próximo e de algumas surpresas também.
O primeiro passo foi naturalmente aprender a língua para poder comunicar com as pessoas. Para isso, foram necessários dois anos de estudo universitário e muita prática. O diálogo verbal é muito limitado, mesmo passados dez anos. Direi sempre bestialidades, admite o missionário da Consolata. a dimensão atitude éessencialno contacto com os coreanos, o que requer preparação, estudo, escuta, e anos de paciência.
Num país tão diferente, a inserção cultural já era indispensável, há dez anos atrás. Procurar entender os usos e costumes do povo para se inserir na sociedade é fundamental. a pessoa tem que se capacitar para o diálogo: conhecer a língua, conhecer a cultura, conhecer pessoas e ambientes, explica.
Os primeiros contactos com a população causaram-lhe algumas surpresas. Recorda, alegremente, uma reacção dos coreanos que inicialmente não entendia: o sorriso. Quando não percebem o que lhes é dito, respondem com o sorriso, explica. Um costume, entre tantos outros, que teve de apreender com o tempo. Mais informações na edição de Outubro da revista impressa