a televisão vai mudar os moldes em que é feita, sendo um dos desafios para a própria Igreja equacionar a sua presença no meio televisivo. Isto apesar da má experiência da TVI
a televisão vai mudar os moldes em que é feita, sendo um dos desafios para a própria Igreja equacionar a sua presença no meio televisivo. Isto apesar da má experiência da TVIEmídio Rangel lançou o desafio aos jornalistas e responsáveis de órgãos de comunicação social de inspiração cristã. a internet é um campo onde há experiências, mas são muito tímidas. O jornalista defendeu que ao nível do contacto com os fiéis pode ir-se mais longe porque já não chega só a hora da homilia.
O docente de Comunicação social apontou para o advento de um novo período em termos comunicacionais, sendo que, no futuro, a paisagem mediática será diferente. antevendo uma década, Rangel fala de televisão nos telemóveis e no aparecimento de novos modos de chegar às pessoas. Daí que, ainda que a experiência com o quarto canal de televisão, uma aposta da Igreja Católica tenha sido frustrado, esta é a aposta no futuro. a Igreja já tem um grupo multimédia (agência Ecclesia e Rádio Renascença). Falta é uma perna do tripé, afirmou.
as Web tv’s são o caminho a seguir, sendo que têm menos custos que os actuais canais de televisão generalistas. O jornalista lembrou ainda que o sucesso de uma televisão passa por conteúdos, preferencialmente em português e de acordo com o gosto do espectador. até podem não ser muito bem-feitos, mas tem muito mais probabilidade de ser sucedido, explicou lembrando que não adianta pôr no ar uma programação muito culta se depois não tem audiência.