« a Missão ou é paixão ou não é nada. O fogo desta paixão arde por dentro e tem um nome: Espírito Santo»
« a Missão ou é paixão ou não é nada. O fogo desta paixão arde por dentro e tem um nome: Espírito Santo»Numa Igreja envelhecida (basta olhar, cá na Europa, para as assembleias dominicais), é sinal do Espírito o empenho de muitos jovens na missão hoje, afirmou o director diocesano das Obras Missionárias Pontifícias de Lisboa. Tony Neves referiu-se à multiplicação de movimentos, associações e grupos que se formam e partem, como sinal do dinamismo da missão no Planeta Jovem. Este é um sinal de futuro e uma prova de que o Evangelho não está fora de moda e inactivo, defendeu.
a par dos jovens que partem ao encontro dos outros, ligados a institutos missionários, há também dinamismos missionários nas paróquias e dioceses. Um pouco por todo o país, nos últimos anos, encontramos Igrejas locais a abrir-se ao mundo, com o envio de missionário, com o acolhimento, com iniciativas de Missão cá dentro e lá fora, realça o sacerdote da congregação do Espírito Santo.
Na conferência em que lembrou o recentemente falecido, adélio Torres Neiva, da sua congregação, Tony Neves apontou os desafios que os tempos actuais lançam. Há novos espaços da Missão, como resposta aos apelos do Espírito no mundo de hoje e que dizem respeito à urgência da missão, ao espaço dos leigos bem como o desafio ecuménico, o universo das religiões não-cristãs, o diálogo cultural e a defesa dos valores da gratuidade.
O missionário espiritano defendeu que a missão também se faz através dos meios de comunicação, através das redes sociais, sites e blogues. Há que contar com eles, no seu melhor, para que o Evangelho chegue ao coração das pessoas. Há sempre janelas novas que se abrem para entrar (e sair) o vento do Espírito, disse. Remar mar adentro, no mar da globalização, é o desafio.