O amor é exigente, o amor é difícil, assegurou João Vila-Chã, no âmbito de uma conferência sobre caridade. «Não basta querer. é preciso poder»
O amor é exigente, o amor é difícil, assegurou João Vila-Chã, no âmbito de uma conferência sobre caridade. «Não basta querer. é preciso poder» a caridade como princípio estruturante da ordem social foi a temática abordada por João Vila-Chã, no segundo dia da Semana da Pastoral Social a decorrer em Fátima. O professor de filosofia da Pontifícia Universidade Gregoriana, em Roma, começou por lembrar a frase: É bom ser bom. Palavras de um graffiti que viu, em tempos, mas que resumem o seu pensamento.
O orador apontou que no centro de toda a actividade económica tem de estar a pessoa. Respeito, solidariedade, fraternidade, soberania do bem comum são valores que uma economia verdadeiramente justa deve respeitar. Lembrou um aspecto importante da caridade, referindo palavras do Santo Padre, na Encíclica Caritas in Veritate’. a verdade há-de ser procurada, encontrada e expressa na economia da caridade, mas esta, por sua vez, há-de ser compreendida, avaliada, e praticada sob a luz da verdade.
Um dos grandes perigos do mundo de hoje é pensar ilusoriamente que a palavra amor ou caridade é a coisa mais evidente que há na face da terra. O amor é exigente. O amor é difícil, afirmou o professor.como diz o povo: O Inferno está cheio de boas intenções. Nesse sentido, não bastam as boas intenções, não basta querer, é preciso poder.