Situação «graví­ssima» que se vive obriga uma «atitude muito exigente». Todos devem empenhar-se para resolver a crise
Situação «graví­ssima» que se vive obriga uma «atitude muito exigente». Todos devem empenhar-se para resolver a crisePensamos que as pessoas que estão envolvidas no terreno precisam também de reflectir, precisam também de ir às causas do mal-estar desta crise social que atravessamos defende o presidente da Comissão Episcopal da Pastoral Social. Centenas de pessoas irão participar na Semana da Pastoral Social, sob o tema Dar-se de verdade: Para um desenvolvimento solidário.
O objectivo não é fazer a autópsia do cadáver dos processos económicos e políticos, mas antes olhar de modo novo, crítico, exigente para este mundo económico e social que vivemos para traçar caminhos de futuro mais humanizadores, explicou Carlos azevedo, citado pela Lusa. O prelado assinala que esta reflexão é tão mais actual ou necessária porque os efeitos da crise vão prolongar-se por mais anos. É necessário que não nos entretenhamos – agora já nem o futebol nos entretém, esperemos que cada vez menos entretenha – para dissimular a crise, a crise de valores e a crise de sentido, acrescentou.
É preciso, muita criatividade e muita imaginação para se poder atender a esta realidade sem falsidades, realça o também bispo auxiliar de Lisboa. Os trabalhos têm início esta terça-feira e terminam na quinta-feira e contam com a participação do presidente do Conselho Pontifício Justiça e Paz, cardeal Peter Turkson que fará a sua leitura pessoal da encíclica papal Caritas in veritate, no início da XXVI Semana da Pastoral Social que decorrerá em Fátima.