Grupo cristão americano quer queimar exemplares do livro sagrado muçulmano num novo «dia internacional» celebrado a 11 de Setembro. Um «acto abominável»
Grupo cristão americano quer queimar exemplares do livro sagrado muçulmano num novo «dia internacional» celebrado a 11 de Setembro. Um «acto abominável» a ameaça de um grupo de fundamentalistas cristãos americanos em queimarem exemplares do Corão indignou esta quarta-feira o alto representante das Nações Unidas para o afeganistão, que advertiu tratar-se de um acto que pode pôr em perigo as vidas das pessoas que trabalham para a paz e desenvolvimento deste país asiático.
Se tal acto abominável fosse implementado, disse, referindo-se à ideia do grupo de fazer do dia 11 de Setembro um dia internacional da queima do Corão, seria apenas um contributo para alimentar os argumentos daqueles que são de facto contra a paz e a reconciliação no afeganistão, afirmou Staffan de Mistura, representante especial do secretário-geral da ONU.
Também pode colocar em risco os esforços de muitos afegãos e estrangeiros que estão a tentar ajudar o afeganistão a encontrar o seu próprio caminho para a paz e a estabilidade no quadro da sua própria cultura, tradições e, na verdade, religião, rematou Mistura.