Uma centena e meia de pessoas manifestou-se contra as execuções no Irão. Manifestantes pediam a libertação de Sakineh Mohammadi-ashtiani, condenada à morte por lapidação
Uma centena e meia de pessoas manifestou-se contra as execuções no Irão. Manifestantes pediam a libertação de Sakineh Mohammadi-ashtiani, condenada à morte por lapidaçãoLisboa não podia deixar de se juntar ao movimento mundial de protesto contra a execução e pedindo que a sentença seja a da libertação, explicou Paula Cabeçadas, uma das promotoras da iniciativa, à Lusa. Em cem cidades de todo o mundo, milhares de pessoas manifestaram-se contra a condenação à morte por lapidação (apedrejamento) de uma iraiana, por adultério.
Para mostrar que não somos indiferentes, porque a morte por lapidação é desumana, assinalaram algumas pessoas, a propósito da sua participação nesta iniciativa. Junto à estátua no Largo de Camões, a frase stop executions in Iran [acabem com as execuções no Irão] levou curiosos a aproximarem-se e a participarem no protesto.
a deputada e actriz Inês de Medeiros e a eurodeputada Edite Estrela foram algumas das personalidades que se juntaram a esta iniciativa. a primeira-dama francesa, Carla Bruni já escreveu a Sakineh Mohammadi-ashtiani garantindo todos os esforços do país na sua libertação. O presidente Sarkozy chegou mesmo a dizer que Paris tinha responsabilidade sobre a mulher.
O Ministério iraniano dos Negócios Estrangeiros reafirmou já que nenhuma decisão final está tomada. Os responsáveis afirmam que a aplicação da pena foi suspensa a 9 de Julho e que o veredicto está em fase de análise.