Jovens de Portugal, Espanha, Itália e alemanha defendem que, na luta contra a discriminação, as armas devem ser as palavras
Jovens de Portugal, Espanha, Itália e alemanha defendem que, na luta contra a discriminação, as armas devem ser as palavrasFala-se muito da Europa e da inexistência de fronteiras. Não creio que, de facto, a terra seja de alguém. E admito que haja grupos de ciganos, como outros grupos de não ciganos, com problemas. Mas assinalar todo o grupo que vive num país, como é o caso, é absolutamente injusto, afirma Pedro aguilera, 24 anos, espanhol.
Quando o tema é o repatriamento de ciganos búlgaros e romenos, o espanhol considera que esta situação é mais um caso que deve levar os jovens a actuar. É da nossa geração que vão sair os governantes do futuro. Temos de garantir que isto não acontece e criar uma consciência colectiva de igualdade e de convivência pacífica para que no futuro isto não volte a acontecer, argumentou, citado pela Lusa.
Hugo Rodrigues, 25 anos acredita que a discriminação começa pelo desconhecimento da causa. Se as pessoas não se conhecem e não conhecem os seus estilos de vida, dificilmente se vão entender. O português defende que estes encontros são o primeiro passo a pensar no futuro, para que, quando alguns destes jovens forem protagonistas políticos defendam medidas como estas.
Os 30 jovens dos quatro países discutem até 29 de agosto, na Costa da Caparica, a discriminação sentida nos seus países. as várias actividades previstas incluem palestras, documentários e até mesmo um jantar intercultural com ingredientes dos diferentes países.