a Índia era uma terra de sonho, presente no imaginário de vários monarcas. Nos séculos dezasseis e dezassete o entusiasmo pela missão era grande
a Índia era uma terra de sonho, presente no imaginário de vários monarcas. Nos séculos dezasseis e dezassete o entusiasmo pela missão era grandeComo proceder na evangelização de novos territórios foi uma preocupação do século quinze e dezasseis. O pessimismo dava espaço a um optimismo humanista, o chamado Renascimento. O dominicano, Francisco de Vitória, foi apontado como o primeiro grande responsável por levar a Boa Nova às novas terras descobertas; foi o primeiro a responsabilizar o Papa pela missão.
Na Era dos Descobrimentos, destacaram-se vários monarcas: João II; Manuel I, que ascendeu inesperadamente ao trono mas abriu o caminho marítimo para a Índia; João III e Filipe II. Na época, a Índia manteve-se sempre presente no imaginário de todos, como uma terra de sonho.
O século dezasseis e dezassete foram marcados por um grande entusiasmo pela missão. Nesse campo, os espanhóis do sul destacaram-se. O descontentamento interno, espírito de aventura, e relatórios descrevendo as novas terras como paraísos estavam na origem de uma grande motivação. Em África, o Congo era prioritário. Pretendia-se converter os chefes locais para depois converter as populações ao cristianismo. Na Europa, as populações locais pouco ou nada partilhavam do entusiasmo, pois eram analfabetas e não tinham acesso à informação.