a formação iniciou-se com uma análise dos séculos quinze e dezasseis, um novo Capítulo na história da humanidade. Realiza-se no seminário dos missionários da Consolata, em Fátima
a formação iniciou-se com uma análise dos séculos quinze e dezasseis, um novo Capítulo na história da humanidade. Realiza-se no seminário dos missionários da Consolata, em Fátima a evangelização na época e no espaço dos descobrimentos foi o tema geral do primeiro dia do curso de missiologia, a decorrer em Fátima de 23 a 28 de agosto. Mais de 30 participantes contaram com a presença de David Sampaio, professor de história na Universidade Católica, na exposição da matéria. O dia contou também com um exercício prático sobre uma carta da nobreza indígena da nova Espanha ao rei Filipe II.
O orador começou por contextualizar a sociedade do século quinze e dezasseis e realçar o papel dos cronistas na história dos descobrimentos. Segundo o sacerdote vivia-se num ambiente de pessimismo. Foi um século de medo, com algum desprezo pelo mundo terrestre e uns escassos 26 anos de esperança média de vida. a racionalidade obrigava à aceitação da religião oficial e civilização europeia.
Mas, o início da Era dos Descobrimentos incentivou uma mudança das mentalidades: o humanismo entrava no espaço europeu. Em Roma, as bibliotecas davam a descobrir o homem e o mundo como uma realidade positiva; já na península ibérica dava-se início à exploração da costa africana. até aos dias de hoje, os historiadores são inconclusivos sobre os motivos que levaram os portugueses a interessarem-se pela Madeira, açores, Cabo Verde.