Portugal é ainda um país «bastante carente» no que diz respeito aos cuidados de fim de vida, «nomeadamente em algumas das nossas regiões, como as mais povoadas»
Portugal é ainda um país «bastante carente» no que diz respeito aos cuidados de fim de vida, «nomeadamente em algumas das nossas regiões, como as mais povoadas»No estudo Qualidade da Morte, levado a cabo pelo Economist Intelligence Unit, que analisou 40 países, Portugal surge no último terço da tabela. Essa má classificação apenas indica que aquilo que até hoje tem sido feito nos cuidados continuados e no acesso a cuidados de fim de vida não tem sido suficiente, disse à agência Lusa, o presidente da Sociedade Portuguesa de Oncologia.
Em questões como o acesso ao internamento para cuidados paliativos de fim de vida e o número de doentes que têm acesso a esses cuidados, Portugal apresenta-se na cauda da tabela. Por isso, defende Ricardo Luz, é necessário continuar a insistir nessa cultura de cuidados de fim de vida e de tratamento da dor e de cuidados paliativos e a demonstrar que é necessária e que proporciona uma boa qualidade aos doentes que infelizmente atingiram essa fase.