« a sempre virgem Mãe de Deus, Maria, terminado o percurso da vida terrena, foi recebida na glória celeste com a alma e o corpo». é uma verdade de fé divina
« a sempre virgem Mãe de Deus, Maria, terminado o percurso da vida terrena, foi recebida na glória celeste com a alma e o corpo». é uma verdade de fé divinaUma mulher vestida sol, com a lua sob os seus pés e uma coroa de doze estrelas na cabeça é a imagem que o apocalipse nos apresenta na primeira leitura. É clara a interpretação referida a Maria, a mãe do Messias, e à Igreja, mãe dos crentes. a segunda leitura ensina que Maria, no plano de Deus, tomou parte no mistério da ressurreição e glorificação do seu Filho Jesus. O evangelho entoa o hino de louvor a Maria. a comunidade cristã canta este hino de agradecimento em seu nome e em nome de Maria. a Igreja aprendeu a ver encarnada em Maria a misericórdia e a benevolência de Deus.
Bendita és tu entre as mulheres e bendito é o fruto do teu ventre. Estas palavras de Isabel manifestam a alegre e feliz admiração da Igreja primitiva diante da acção de Deus que se realizou em Maria. Reflectem a expressão de fé da Igreja, de ontem e de hoje, que vê em Maria a mãe do Senhor.
No Magnificat a Igreja vê e canta a acção de Deus em si mesma. a misericórdia divina ressalta diante da pobreza dos seus fiéis, na fragilidade e na perseguição que a Igreja hoje enfrenta. Não obstante as suas fraquezas, ela é bem-aventurada de geração em geração, como Maria, a mãe da Igreja.
O mistério de Maria e o mistério da Igreja estão intimamente unidos, no dizer do grande pensador de teologia mariana, o francês Henri de Lubac. Mais do que isso: um não pode ser compreendido sem o outro. Maria explica a Igreja e a Igreja explica Maria. Daí a grande riqueza de nomes que os cristãos atribuem a Maria e que muitas vezes cria perplexidade e confusão. Tamanha variedade de atributos exprime esta relação profunda entre a Mãe de Deus, mãe de todos os cristãos, e eles próprios nas diferentes situações da vida cristã.