«Um número significativo de entre eles são deixados ao abandono e encontram-se expostos a riscos de exploração, vítimas, entre outros, de tráficos diversos e de prostituição»
«Um número significativo de entre eles são deixados ao abandono e encontram-se expostos a riscos de exploração, vítimas, entre outros, de tráficos diversos e de prostituição»O presidente do Serviço Nacional da Pastoral dos Migrantes de França defendeu que o horizonte que temos urgência é o da fé. Numa sociedade globalizada onde o vasto mundo tornou-se numa aldeia, Claude Schockert afirmou que o desafio absoluto, histórico é o da fraternidade entre homens e jovens de culturas e de religiões diferentes.
Na homilia da peregrinação do migrante e refugiado, lida por frei Sales Diniz, presidente da Obra Católica Portuguesa das Migrações, o bispo salientou que os menores precisam de estabilidade, serenidade e segurança para crescerem e se tornarem plenamente homens e mulheres. Muitas vezes deixaram a terra natal acompanhados pelos pais em busca de um futuro melhor ou acabaram por se separar dos progenitores por não terem condições para os sustentar. E aí começam os perigos, fruto da luta pela sobrevivência: caminhos de ciladas para adultos, são mais dolorosos para os menores com riscos de exploração, vítimas, entre outros, de tráficos diversos e de prostituição, apontou o bispo de Belfort-Montbéliard.
Claude Schockert dirigiu uma palavra aos emigrantes portugueses presentes no Santuário. Muitos lembram-se ainda das condições que deixavam muito a desejar e do pouco acolhimento quando chegaram a França, disse. Hoje, nesta terra de Fátima, como em muitas outras de tantos países em que costumais reunir-vos, católicos da diáspora portuguesa, vamos pedir à Mãe do Senhor o dom de termos olhos que reconheçam a presença de Jesus crucificado nos migrantes e refugiados menores, disse.