O envio de uma força internacional de estabilização para a Guiné-Bissau «não deve desviar a atenção» dos outros problemas do país
O envio de uma força internacional de estabilização para a Guiné-Bissau «não deve desviar a atenção» dos outros problemas do paísO povo guineense está a sofrer por viver numa sociedade ainda não bem organizada, que não consegue fazer emergir líderes carismáticos afirma o bispo de Bissau. o país deve criar um projeto de desenvolvimento que leve cada guineense a sentir o desejo de contribuir para a realização desse mesmo projecto. José Camnate concelebrou na pereginação das comunidades africanas ao Santuário, este sábado.
O prelado considera que é importante que se faça uma radiografia completa, autêntica, da situação do país e que se invista em tudo quanto possa criar condições para que haja um diálogo sincero, para que se possam construir consensos que permitam pôr uma base sólida para uma vida política, social e económica capaz de dar ao guineense aquela tranquilidade e serenidade interior de que precisa para pensar no seu futuro, adianta a Lusa.
Na última semana, o governo da Guiné-Bissau aceitou a presença de uma força estrangeira para ajudar a estabilizar o país, de um cíclico de violência política e militar. Essa força será composta por elementos da Comunidade económica dos Estados da África do Oeste, da Comunidade de países de língua portuguesa e da União africana.