O protesto é contra o “estrangulamento financeiro das instituições, os despedimentos, o congelamento das comparticipações do Estado e dos salários”
O protesto é contra o “estrangulamento financeiro das instituições, os despedimentos, o congelamento das comparticipações do Estado e dos salários”Está marcado para a tarde de quarta-feira, de 28 de Julho, o manifesto dos funcionários das Instituições Particulares de Solidariedade Social (IPSS), Misericórdias e Cooperativas de Educação e Reabilitação de Cidadãos Inadaptados. Decorrerá frente ao Ministério do Trabalho e Solidariedade Social, em protesto contra o congelamento das comparticipações do Estado e dos salários.
Tudo indica que a greve não vai afectar o funcionamento das instituições nem os utentes, porque a responsabilidade das pessoas é muito grande , salientou o presidente da União das Misericórdias. Manuel Lemos acrescentou ainda que a greve não é contra as misericórdias é contra o Estado , mostrando-se solidário com os trabalhadores destas instituições, que empregam mais de 150 mil pessoas.
O objectivo do protesto é pressionar o governo a proceder ao ajustamento de verbas o mais rapidamente possível , explicou o porta-voz da Federação Nacional dos Sindicatos da Função Pública. Luís Pesca disse que as comparticipações do Estado já foram reduzidas o ano passado e estas IPSS têm cada vez mais solicitações das populações, sendo que há cada vez mais utentes que não podem pagar, devido à crise, resultando em inúmeras instituições com salários em atraso e despedimentos de trabalhadores .