No meio da floresta e entre toxicodependentes, João Nascimento deu e recebeu. ajudou a construir uma família entre pessoas que recorda como «extremamente humanas»
No meio da floresta e entre toxicodependentes, João Nascimento deu e recebeu. ajudou a construir uma família entre pessoas que recorda como «extremamente humanas»Durante um ano e por opção própria, o missionário da Consolata viveu num centro para toxicodependentes, no meio da floresta. Queria entender a formação fora do nosso contexto [do seminário], conta. ajudar e ao mesmo tempo aprender era o objectivo. Entender outras áreas do ser humano: o sofrimento, a rejeição familiar, o tentar agarrar-se à vida para sobreviver.
O ambiente do centro era ríspido e era também difícil estabelecer laços de amizade. O cenário era quase militar: um minuto para tomar banho; trabalho duro; o castigo predominava na metodologia. O sacerdote deu um importante contributo neste campo. aos poucos, conseguiu-se aquilo que eles nunca tinham tido. Nós fomos criando o ambiente e no final, já se tinha criado uma família.
O contacto estabelecia-se por meio da presença, do diálogo e da música. Depois de consultados muitos psicólogos, foi à figura de Jesus Cristo que se agarraram. Eles usavam muito a oração, usavam muito a Bíblia. Do centro, o missionário retirou duas importantes lições de vida: não rotular as pessoas e aprender que muitas perguntas não encontram logo resposta imediata. Ouça a peça audio