Os cidadãos africanos a trabalhar no estrangeiro são uma riqueza para o continente. Não só a nível financeiro, mas também pelas capacidades adquiridas no estrangeiro
Os cidadãos africanos a trabalhar no estrangeiro são uma riqueza para o continente. Não só a nível financeiro, mas também pelas capacidades adquiridas no estrangeiro a Caritas Migrantes apela a que a mobilidade dos africanos não se transforme em oportunidade para a exploração, mas sim de promoção humana. O fenómeno migratório deve ser encarado como um sinal de esperança, pois os africanos fora do continente são um potencial que deve ser aproveitado. a África precisa não somente das remessas, mas também de um retorno em profissionalismo e capacidade de gerir projectos, adianta a agência Fides, citando a organização.
Em África vive quase um bilhão de pessoas, ou seja, 14,8 por cento da população. É também no continente negro que se verificam os mais elevados números ao nível das migrações. Os conflitos armados são um dos motivos que obriga aos deslocamentos forçados. Segundo o aCNUR (órgão das Nações Unidas para os Refugiados), a África conta com 340 mil refugiados internos, cerca de metade da taxa mundial.