Conferência Episcopal Portuguesa congratula-se com a libertação de 52 presos políticos nos próximos três a quatro meses, pelo governo cubano
Conferência Episcopal Portuguesa congratula-se com a libertação de 52 presos políticos nos próximos três a quatro meses, pelo governo cubano47 prisioneiros serão libertados e poderão deixar Cuba para rumar a Espanha, juntamente com as suas famílias. O processo contou com a mediação da Igreja Católica. a libertação dos presos políticos foi anunciada durante um encontro entre o presidente cubano, Raul Castro, o cardeal Jaime Ortega e o ministro dos Negócios Estrangeiros de Espanha, Miguel angel Moratinos, refere um comunicado da igreja cubana.
a Igreja (portuguesa) alegra-se com esta decisão que vai na linha da democratização da sociedade cubana e alegra-se com a igreja de Cuba ao pedir a libertação dos presos, afirmou o porta-voz da Conferência Episcopal Portuguesa, citado pela Lusa. Manuel Morujão sublinha que esta decisão é indicadora de um sinal de mudança no regime político cubano, uma vez que era antes um regime antirreligioso.
até ao momento, o diálogo com o governo cubano permitiu a libertação de ariel Sigler, um preso político paraplégico, bem como a transferência de 12 detidos para centros situados na província onde residem. 30 outros presos políticos, num total de 167 contabilizados, poderão beneficiar da libertação num prazo indeterminado, como sugeriu a Comissão cubana para os direitos humanos.