Uma campanha em vários países latino-americanos luta por uma educação justa e acessível a todas as crianças. Meninas têm menos possibilidades de estudar
Uma campanha em vários países latino-americanos luta por uma educação justa e acessível a todas as crianças. Meninas têm menos possibilidades de estudarProcuramos uma educação que construa relações de respeito, igualdade e cooperação entre os géneros [masculino e feminino], que afiance uma cultura de direitos humanos e que não valide nem reproduza estereótipos, prejuízos e desigualdade. Esta afirmação explica o porquê da campanha latino-americana – Educação não sexista e anti-discriminatória. No continente, o acesso de meninos e meninas é desigual. O mesmo problema afecta as comunidades mais pobres e algumas minorias.
Procura-se, portanto, uma educação mais justa que reflicta as distintas culturas que convivem nessa região do mundo. Não aceitamos que ser menina, pobre, negra ou indígena, moradora do campo ou que a orientação sexual sejam condições que incrementem as dificuldades no ingresso, permanência [na escola] e conclusão dos estudos, lê-se no site da campanha.
Na américa Latina, cerca de três milhões de crianças não frequentam a escola. as meninas têm menos oportunidades. Casamento e gravidez precoce, violência sexual, trabalho infantil, acesso remoto às instituições e tarefas domésticas são algumas das barreiras que enfrentam no acesso à escolaridade. a campanha, que já iniciou actividades no mês de abril, propõe-se a construir caminhos para vencer estas dificuldades. Por exemplo, escolas e docentes preparados para combater a discriminação na educação.