a diocese de Beja recebeu esta tarde o prémio Padre Manuel antunes, durante as Jornadas da Pastoral da Cultura. Um momento embelezado pelo grupo coral de Serpa que encantou com o cante alentejano
a diocese de Beja recebeu esta tarde o prémio Padre Manuel antunes, durante as Jornadas da Pastoral da Cultura. Um momento embelezado pelo grupo coral de Serpa que encantou com o cante alentejano a distinção Árvore da Vida trouxe ao bispo da diocese de Beja muita alegria. antónio Vitalino diz estar agora a colher os frutos do que outros semearam, como o seu antecessor Manuel Falcão e lembra o trabalho do padre antónio Cartageno. Impossibilitado de estar presente, o sacerdote, responsável pelo Secretariado da Liturgia, assinalou, através de uma mensagem lida pelo prelado, que o canto popular religioso também é património. E há mesmo quem queira fazer do cante alentejano património da humanidade.
Ter sido escolhidos constitui algo que nos distingue. É a melhor recompensa para o nosso trabalho, garante o director do Departamento do Património Histórico e artístico da diocese de Beja. É o reconhecimento da Igreja e do Magistério, salientou.
Mas, também, um grande peso tendo em conta as figuras que anteriormente receberam o prémio, disse José antónio Falcão que aponta para um sinal de esperança ainda que seja tamanha a responsabilidade. O prémio foi dedicado aos dois bispos da diocese: ao actual prelado residente, antónio Vitalino e o emérito, Manuel Falcão, pelo carinho ao trabalho desenvolvido.
Manuel Clemente sublinhou o carácter evangélico deste galardão agora entregue ter sido atribuída a uma diocese que menos recursos teria. Mas não falta a inteligência. Na sua intervenção, o bispo do Porto referiu-se às palavras de Bento XVI ao mundo da cultura, em Lisboa, a 12 de Maio, para lembrar a necessidade de um diálogo cultural entre a Igreja e o mundo. a diocese tem protagonizado o diálogo cultural, salientou o presidente da Comissão Episcopal da Cultura e dos Bens Culturais.