a negação das leis naturais incentiva o relativismo e o totalitarismo, defendeu Bento XVI, na audiência-geral desta quarta-feira, no Vaticano
a negação das leis naturais incentiva o relativismo e o totalitarismo, defendeu Bento XVI, na audiência-geral desta quarta-feira, no Vaticano Quando a lei natural e a responsabilidade que ela implica são negadas, abre-se dramaticamente o caminho ao relativismo ético sobre o plano individual e ao totalitarismo do Estado sobre o plano público , afirmou o Pontífice. O Santo Padre falava perante 30 mil pessoas na Praça de São Pedro.
Para o futuro da sociedade e o desenvolvimento de uma democracia sã , é preciso redescobrir a existência de valores humanos e morais essenciais e nativos, que decorrem da própria verdade do ser humano e exprimem e tutelam a dignidade da pessoa , afirmou o bispo de Roma. Valores que nenhum indivíduo, nenhuma maioria e nenhum Estado podem criar, modificar ou destruir. Mas devem reconhecer, respeitar e promover , salientou.
Bento XVI referiu-se a São Tomás de aquino, a relação entre a razão e a fé e a moral. Este acordo fundamental entre razão humana e fé cristã transparece ainda noutro princípio basilar do seu pensamento: a Graça divina não anula, mas supõe e aperfeiçoa a natureza humana, disse.