O país asiático é palco de episódios de grande violência, desde 10 de Junho. as autoridades têm dificuldades em controlar o conflito de que já soma 117 mortos
O país asiático é palco de episódios de grande violência, desde 10 de Junho. as autoridades têm dificuldades em controlar o conflito de que já soma 117 mortosNo Quirguistão, confrontos sangrentos, a sul, levaram 60 mil pessoas a deslocar-se para a região de andijan, no país vizinho. Os números avançados pelas autoridades do Uzbequistão apenas contabilizam os adultos. Em grande parte, são mulheres e pessoas de idade. Os violentos conflitos étnicos, dos últimos quatro dias, já fizeram 117 mortos e 1500 feridos. Balanço oficial, mas provisório. Receia-se, pois, que o número de vítimas seja bastante superior.
as autoridades decretaram o estado de emergência ontem, 13 de Junho; os soldados estão autorizados a disparar. a situação permanece bastante preocupante. Pelas ruas, vêm-se vários grupos armados, corpos de vítimas, casas, lojas e carros incendiados, descreve e edição de hoje do jornal Le Monde. Os confrontos tiveram início na passada quinta-feira, 10 de Junho, em Osh, segunda cidade mais importante do Quirguistão, e rapidamente se alastraram.
O golpe de estado pode estar na origem dos confrontos. O governo provisório acusa membros do anterior regime de estar por detrás de toda a violência. a comunidade internacional já começou a manifestar preocupação com o sucedido. a chefe da diplomacia europeia, Catherine asthon, já enviou um emissário para a região asiática. No Quirguistão, vive cerca de um milhão de uzbeques. Estes representam cerca de 13% da população. Na década de 1990, conflitos semelhantes fizeram várias centenas de mortos.