O seu sonho era ir para África. Mas Peniche – “a África às portas de Lisboa” (nas palavras do cardeal Cerejeira) foi o destino
O seu sonho era ir para África. Mas Peniche – “a África às portas de Lisboa” (nas palavras do cardeal Cerejeira) foi o destinoO monsenhor Manuel Bastos Rodrigues de Sousa, pároco emérito de Peniche, morreu aos 88 anos, com 62 de sacerdócio. a sua acção social e cultural marcou o concelho durante mais de 60 anos. Um lar, dois jardins-de-infância, duas creches, uma oficina de renda de bilros, um clube recreativo e desportivo e dois pavilhões desportivos, são alguns dos projectos a que esteve ligado.
Mas foi pela Sopa dos pobres, resposta à miséria em Peniche, que acabaria por ser reconhecido. Dedicou também particular atenção aos homens do mar e à diáspora penicheira espalhada por Portugal e pelo mundo.
Natural de aveiro, foi ordenado sacerdote a 6 de Julho de 1947. No mesmo ano é nomeado pároco de Peniche. a 19 de Junho de 1981 foi nomeado monsenhor.
É uma figura incontornável na história de Peniche , afirma ângela Malheiros, acólita que há 25 anos segue de perto a obra sacerdote, agora falecido. O bispo auxiliar de Lisboa, Tomás da Silva Nunes salienta que monsenhor Bastos distinguiu-se pelo seu empenho. Pelo apostolado do mar, numa obra social que lançou, na atenção aos mais desprotegidos, e aos idosos. Também numa constante relação com os imigrantes.