Os governos devem agir rapidamente se não querem faltar ao compromisso tomado em relação aos mais pobres e vulneráveis do planeta. Direitos humanos são prioritários
Os governos devem agir rapidamente se não querem faltar ao compromisso tomado em relação aos mais pobres e vulneráveis do planeta. Direitos humanos são prioritáriosOs governos arriscam-se a faltar às suas obrigações para com os mais pobres e vulneráveis, a não ser que o combate à pobreza se centre nos direitos humanos. O alerta foi dado hoje, 9 de Junho, pela amnistia Internacional. O novo relatório da organização apresenta medidas cruciais que os governos devem adoptar para atingir os Metas do Milénio, nos próximos cinco anos.
Os Objectivos de Desenvolvimento do Milénio prometeram a alguns dos mais pobres excluídos do mundo um futuro melhor, lembrou o secretário-geral da organização. E para não faltar a esse compromisso, os Estados devem tomar medidas rapidamente, adverte Cláudio Cordone. O relatório pede aos governos que todas as iniciativas desenvolvidas nesse âmbito sejam compatíveis com a defesa dos direitos humanos.
a organização aponta para três temas com fracos avanços: igualdade de género, saúde materna e habitação. Estima-se que 70 por cento das pessoas que vivem em situação de pobreza são mulheres. Continua a haver sinais evidentes de discriminação sobre o sexo feminino. Quanto à situação das mães, há um conjunto factores, que não são tidos em conta. O objectivo de melhorar a vida de pelo menos 100 milhões de pessoas a viver em favelas é tido como insuficiente. Calcula-se que o número de habitantes dos bairros de lata, no mundo,possa atingir os 1,4 bilhões de pessoas, até 2020.