a Declaração dos Oceanos, aprovada em 2009, insiste sobre a protecção dos mares no combate às alterações climáticas. Ban Ki-moon lembra as riquezas do oceano
a Declaração dos Oceanos, aprovada em 2009, insiste sobre a protecção dos mares no combate às alterações climáticas. Ban Ki-moon lembra as riquezas do oceanoOs oceanos desempenham um papel determinante na nossa vida diária, considera o secretário-geral das Nações Unidas. Os mares são parte integrante do desenvolvimento e constituem uma fronteira importante na investigação; nas profundezas dos oceanos, os cientistas continuam a descobrir novas formas de vida marinha. Um trabalho de grande importância para a promoção do bem-estar da humanidade, recorda, citado pela agência Misna.
Contudo, se nós quisermos tirar pleno proveito do que os oceanos têm para oferecer, devemos remediar às consequências pejorativas da actividade humana, alertou Ban Ki-moon, numa mensagem por ocasião do Dia Mundial dos Oceanos, celebrado hoje, 8 de Junho. a diversidade biológica dos oceanos está em perigo. Os excessos na exploração dos recursos biológicos marinhos, as alterações climáticas, a poluição e actividades criminosas, como a pirataria, são sérias ameaças para os mares.
Recorda-se que, ao longo do ano de 2009, muito se falou sobre a importância da protecção dos mares. Peritos ambientais insistiram, por diversas vezes, em incluir o problema da acidificação dos oceanos nas conversações sobre o clima. Em Maio de 2009, a Indonésia acolheu a Conferência Mundial dos Oceanos. Nesse encontro, foi aprovada por 64 países a Declaração dos Oceanos de Manado, pedindo às Nações Unidas para ter em conta a protecção dos mares na sua política de combate às alterações climáticas.