«Se tivesse de encontrar uma outra palavra para dizer Jacinta, diria ‘Hospitalidade’», afirma uma das oradoras do congresso “Jacinta Marto: Do encontro à compaixão” que decorre de 4 a 6 de Junho
«Se tivesse de encontrar uma outra palavra para dizer Jacinta, diria ‘Hospitalidade’», afirma uma das oradoras do congresso “Jacinta Marto: Do encontro à compaixão” que decorre de 4 a 6 de JunhoÉ com pudor que ouso dizer que penso em Jacinta como parábola da eternidade. Não uma eternidade fora do tempo e do espaço cósmico, mas uma eternidade no tempo, no espaço, no ser. Jacinta vê o que os olhos não vêem, intui o que a razão não revela, salienta Isabel Varanda. a professora associada na Faculdade de Teologia da Universidade Católica Portuguesa vai aprofundar o sentido cristão da vida e da morte e tentar construir uma narrativa que seja audível para crentes, agnósticos ou ateus, na conferência que proferirá na manhã de 6 de Junho, último dia dos trabalhos.
Para Isabel Varanda, a pastorinha, transforma-se num lugar antropológico de síntese perfeita do céu e da terra. Ela é uma dessas criaturas raras que habitam o mistério do sentido do mundo e da vida com um à-vontade desconcertante. a docente caracteriza a vidente por uma palavra grande: Hospitalidade. Porquê? É esta disposição natural e intrínseca que torna Jacinta nesta figura ímpar na paixão e na compaixão. Ela que soube acolher o céu e a terra e o céu na terra é uma ‘metáfora viva’ da hospitalidade, que é a morada predilecta da compaixão, salienta à Sala de imprensa do Santuário.