«Quem recebe e é capaz de partilhar com outros vive a gratuidade na vida, e portanto nos bens», escreve Rámon Cazallas na meditação para o mês de Junho
«Quem recebe e é capaz de partilhar com outros vive a gratuidade na vida, e portanto nos bens», escreve Rámon Cazallas na meditação para o mês de JunhoO missionário da Consolata defende que o dar não se resume a bens materiais como dinheiro, roupa, comida, ainda que façam parte da caridade cristã. O pobre precisa, muitas vezes, mais de alguns minutos da nossa vida do que duma esmola que nos tranquiliza; mais dum olhar compassivo e fraterno do que de tantas bonitas palavras.
No mundo de hoje, a maioria são pobres excluídos. a Igreja latino-americana fez a opção preferencial pelos pobres e há mais exemplos de quem fez alguma coisa para minorar os sofrimentos de quem nada tem. Paulo VI levantou a sua voz pelos pobres até ao ponto de fazer um leilão da sua tiara (símbolo dos três poderes) em favor dos pobres, lembra o teólogo.
ao longo da História tem havido homens e mulheres que, seguindo Jesus, quiseram viver como pobres. Na maioria são missionários e missionárias, além de leigos que optaram por estar entre quem mais precisa, morando com eles, no meio deles, padecendo as injustiças. Mais do que as palavras tem sido o testemunho que dão, com a sua vida (alguns mesmos morrem ao serviço do Evangelho).
No mês de Junho em que o Instituto Missionário da Consolata celebra a festa da padroeira, Mãe Consolata, o missionário lembra que Maria recebeu a Consolação de Deus de graça, como um dom, e deu ao mundo a verdadeira consolação que é Jesus. Maria consolada que se faz consoladora para todos os povos.