«No momento em que o preconceito e o ódio são muito comuns, o diálogo pode ser um antídoto», defendeu Ban Ki-moon
«No momento em que o preconceito e o ódio são muito comuns, o diálogo pode ser um antídoto», defendeu Ban Ki-moonO diálogo intercultural desempenha um papel crucial para garantir a paz global, destacou esta semana o Conselho de Segurança das Nações Unidas, com o secretário-geral Ban Ki-moon a insistir que enquanto o mundo está cada vez mais ligado através da migração, do comércio e da tecnologia, está também cada vez mais distante.
No momento em que o preconceito e o ódio são muito comuns, quando os extremistas procuram novos recrutas através de incitamento e de recursos baseados na identidade, quando os políticos usam a divisão como uma estratégia para ganhar eleições, o diálogo pode ser um antídoto, sublinhou Ki-moon numa sessão do órgão de 15 membros, presidido pelo primeiro-ministro libanês Saad Hariri, que detém este mês a presidência rotativa do Conselho.
Ban Ki-moon ressaltou que quando os países entram em contacto mais frequente com outros e muitos outros estados são cada vez mais multiculturais e diversificados, este enriquecimento, celebrado por muitos, pode ser intimidador e confuso para outros. Daí a necessidade do diálogo intercultural, defendida pelo secretário-geral das Nações Unidas.