Josenilde Pietrobon fala da sua experiência enquanto missionária da Consolata. actualmente, trabalha em Moçambique, na Matola, na formação de jovens universitárias para a vida consagrada
Josenilde Pietrobon fala da sua experiência enquanto missionária da Consolata. actualmente, trabalha em Moçambique, na Matola, na formação de jovens universitárias para a vida consagradaSer chamada, escolhida para a vida consagrada missionária e poder realizar na minha vida e missão a própria missão de Cristo é uma das maiores alegrias do trabalho missionário,afirmaa religiosa. Contudo, nem tudo são rosas. aos 71 anos de idade, as limitações físicas e de saúde fazem sentir-se. Há ainda que contar com as exigências da Igreja local nas suas múltiplas actividades e ministérios. Estas que nem sempre se conseguem atender, devido às próprias actividades do centro de estudos [onde trabalha] que tem sempre pessoas e grupos para acolher e atender.
as Missionárias da Consolata deparam-se com um problema comum a outras congregações: a falta de vocações. Sentimos muito a diminuição das vocações e também a saída de outras [jovens] que já estavam connosco, confessa Josenilde Pietrobon à Fátima Missionária. Justifica, apontando para os atractivos e bem-estar do mundo. Um dos motivos é que os jovens, hoje, procuram mais a sua realização na vida e na sociedade. Novas oportunidades que ao seguir a vida consagrada teriam de deixar de lado: a possibilidade de estudar, uma profissão e dinheiro. a família por vezes também interfere, acrescenta a religiosa.
Neste momento, as missionárias optam por deixarotempo correr. as jovens estudam e têm uma profissão para depois fazerem a sua escolha de uma forma mais consciente e responsável, explica. Tendo mais idade e sendo livres na sua escolha, elas terão mais formação e experiência dando assim um peso mais seguro.