Não se compra. E está ao alcance de todos. O monge budista dá a receita para se ser feliz
Não se compra. E está ao alcance de todos. O monge budista dá a receita para se ser felizConsiderado como o homem mais feliz do mundo, fruto de um estudo neurológico a que se submeteu, Matthieu Ricard recusa a terminologia. Era bom que eu fosse o homem mais feliz do mundo, comenta. Mas é melhor que ser a pessoa mais infeliz do mundo, diz com alegria.
a felicidade – explica – não é uma sucessão interminável de sensações boas, isso leva ao esgotamento. É antes, algo que se trabalha e cultiva. O homem que vive nos Himalaias e deixou uma carreira científica paradedicar-seà prática do budismo tibetano está contente com a sua opção. Regozijo-me todos os dias pela escolha que fiz e espero poder partilhar os ideais que me são caros, disse em entrevista ao Expresso. Matthieu Ricard vive no Nepal, Himalaias. Fotógrafo e tradutor, é autor de ensaios sobre a felicidade. Esteve em Lisboa para partilhar os seus conhecimentos.