O Secretariado diocesano de animação Missionária – aNIMISSIO, foi responsável por este encontro que teve por tema “Ide e Fazei discípulos “
O Secretariado diocesano de animação Missionária – aNIMISSIO, foi responsável por este encontro que teve por tema “Ide e Fazei discípulos “Como o lindo dia que nasceu, de sol brilhante e um céu de azul profundo, o programa esteve recheado de ilustres e especiais oradores. albino Cleto, bispo de Coimbra, fez a oração da manhã, com a qual foi iniciado o fórum, e deu a palavra de abertura.
a primeira conferência, com o tema De Jerusalém até aos confins da terra – a missão da Igreja nos escritos do Novo Testamento, foi dado por antónio Couto, bispo auxiliar de Braga.como muitos já contavam, ele não se limitou a ensinar, deu testemunho, viveu e emocionou os presentes.
Começou por nos falar da passagem de Lc. 8, 16 Ninguém acende uma candeia para a cobrir com um vaso mas coloca-a no candelabro, para que vejam a luz aqueles que entrem. Ser missionário é transmitir o lume que sentimos no nosso coração ao próximo. Tal como o átomo se subdivide ao ser bombardeado por um neutrão assim deve ser o impacto da nossa vida, cheia de lume no nosso coração, quando em contacto com outra vida. Frisou a importância de, na missão, dar prioridade à ovelha perdida (Mt. 10, 5-10).
Explicou o significado de nem sandálias deveremos levar para a missão (Mt. 10, 10) para que possamos sentir o pó da terra, as nossas fragilidades e lembrarmos de sermos humildes. Para lembrarmos que iremos sempre acompanhados por Deus. ELE irá sempre à nossa frente. a ovelha perdida é sagrada para Deus. O Pastor deixará o seu rebanho para ir à procura da ovelha perdida.
a última conferência da manhã, realizada após um momento de diálogo, foi da responsabilidade do bispo, emérito de Portalegre-Castelo Branco, augusto César e teve por tema Portugal: País de Missão? – O desafio da evangelização e da missão da Igreja.
augusto César falou não só de sua experiência como missionário em África mas também nas suas batalhas pessoais ao regressar a Portugal, como um dos muitos retornados da época. O mal de per si não tem futuro, disse, devemos procurar substanciar o bem em nossas vidas porque se não o fizermos haverá um desequilíbrio. apelou a que não tivéssemos medo de nos entregarmos ao serviço essencial. alertou para a necessidade de bispos, padres e pais serem vistos pelos seus filhos a fazer adoração ao Santíssimo. Focou a importância de seguir o exemplo de Jesus no acolhimento, não significando com isto que não se chame a atenção para as coisas que não estão correctas mas sim que se exerça o perdão, a misericórdia. Focar sempre o positivo. Ser missionário é levar a nossa luz no nosso dia a dia, manter o nosso mastro, o nosso lema sempre bem erguido mesmo que tudo à nossa volta pareça estar a desmoronar. Devemos manter sempre em mente que Deus é fiel e que ficará connosco até ao fim dos tempos. a nossa luz transmite-se nas nossas obras, acções, olhares, expressões, palavras e, por vezes, no nosso silêncio.
a conferência da tarde foi dada pelo, director da aNIMISSIO, padre Luís Miranda. Este tratou o tema Evangelizar é ensinar a rezar por meio de uma parábola. Levou-nos numa viagem de comboio fascinante onde nos foram revelados alguns segredos muito profundos. Estas foram algumas das frases que me emocionaram:
– O missionário vive o Por ti; por amor; para Sempre de Cristo.
– a missão é configurar o nosso coração com o de Cristo.
– Para a missão só serve aquele que serve.
– Missionário é um samaritano de esperança
– Um missionário é um insurrecto no amor.
Gostava de ter o dom da escrita para vos poder transmitir de forma correcta e completa a sabedoria, a emoção, a experiência de vida, a vivência daqueles que nos falaram ao coração neste dia que antecede o Pentecostes. Bem hajam.