Um programa desenvolvido no Haiti, no âmbito da educação, pretende ajudar professores e alunos do secundário a ultrapassar as marcas criadas pelo terramoto
Um programa desenvolvido no Haiti, no âmbito da educação, pretende ajudar professores e alunos do secundário a ultrapassar as marcas criadas pelo terramotoEm fins de abril, decorreu um seminário de formação em apoio psicológico, junto de profissionais da educação haitianos. Inspectores, directores de escolas, entre outros, participaram no programa. O objectivo das sessões era ensiná-los a ajudar professores e alunos a ultrapassar os traumas, criados pelo sismo de 12 de Janeiro, e arecuperarem confiança no futuro. Pretende-se que consigam detectar os sinais de stress pós-traumáticoe fazer as opções correctas para resolver o problema.
a iniciativa foi promovida pelo ministério da educação e pela Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura. além das matérias sobre apoio psicológico, foram abordadas questões como os sismos enquanto fenómenos da natureza, prevenção de riscos e técnicas de sobrevivência. O principal objectivo deste seminário era mostrar aos formadores como gerir as suas emoções, a fim de poderem ajudar crianças e professores, explicou um psicólogo haitiano, integrante do seminário.
Os ensinamentos transmitidos aos formadores deverão abranger os cerca de 2. 000 docentes da zona oeste do país, inclusive a capital Port-au-Prince. Consequentemente, vão beneficiar 110 mil adolescentes do secundário da mesma região. O programa pretende estender-se às restantes zonas do país. O violento terramoto que devastou a capital matou cerca de 38 mil estudantes e 1. 300 profissionais do sector da educação. Perto de 80 por cento das escolas de Port-au-Prince foram destruídas.