é assim que Severo Rossi se sente em Fátima. 40 anos de trabalho dedicados à divulgação da mensagem de Fátima e no contacto com pessoas de todo o mundo
é assim que Severo Rossi se sente em Fátima. 40 anos de trabalho dedicados à divulgação da mensagem de Fátima e no contacto com pessoas de todo o mundo a missão não é um lugar. É uma dimensão de amor a Deus e aos irmãos, que se realiza em qualquer situação e em qualquer lugar, afirma Severo Rossi. O missionário trabalha em Portugal, há quase meio século. Nunca partiu em missão para outros continentes; permaneceu sempre na Europa. Contudo, afirma convictamente: Eu, em Fátima, senti-me missionário do mundo porque tive contacto pessoal e fiz amizades com pessoas de toda a parte. O importante é deixar uma marca nas pessoas, garante.
Em 1963, deixou o seu país de origem, Itália, para vir para Fátima.começou por dar apoio na contabilidade e depois no seminário, a dar aulas enquanto professor assistente. Trabalhou ainda em Lisboa, como ajudante de pároco, nos bairros da Liberdade e Serafina, em Campolide. Percorreu alguns pontos do país ao serviço da animação missionária.
Mas, foi em Fátima que passou a maior parte do seu tempo. Dirigiu a loja dos artigos religiosos daMissões Consolata, durante 40 anos. Tempo que dedicou, em especial, à divulgação da mensagem de Fátima, através da obra do padre De Marchi, Era uma Senhora mais Brilhante que o Sol, livros ilustrados e vídeos em várias línguas. Uma missão muito bonita que desenvolveu por amor a Nossa Senhora.
Durante esses anos, celebrou cerca de oito mil missas na Capelinha das aparições, às 7h da manhã. Faça chuva ou faça sol, recorda. as primeiras celebrações foram realizadas dentro da primeira capelinha, onde apenas cabiam quatro pessoas. Em algumas ocasiões, contou com a ajuda do bispo de Leiria, João Venâncio, que celebrava missa às 6h30.