«as raízes da nação portuguesa e de toda a Europa, quer queiramos quer não», são cristãs, defendeu o cineasta Manoel de Oliveira, no encontro do Papa com o mundo da Cultura
«as raízes da nação portuguesa e de toda a Europa, quer queiramos quer não», são cristãs, defendeu o cineasta Manoel de Oliveira, no encontro do Papa com o mundo da CulturaDesde os primórdios, que as artes estiveram estreitamente ligadas às religiões e o cristianismo foi pródigo em expressões artísticas depois da passagem de Cristo pela terra e até aos dias de hoje, afirmou o cineasta, no auditório do Centro Cultural de Belém.
No seu discurso Religião e arte, o realizador, que completou recentemente 100 anos, aludiu à figura dos anjos, presente em dois dos seus filmes. O que o obrigou a repensar a figura dos anjos fora e dentro das igrejas, parecendo-me conotadas com prefigurações dos espíritos. Ora, se os espíritos são um só, então temos nele a natureza de Deus, disse.
a presença de Manoel de Oliveira foi muito aplaudida pelos mais de mil representantes do mundo da ciência e da cultura.como pertencente à família cristã, de cujos valores comungo, e que são as raízes da nação portuguesa e de toda a Europa, quer queiramos quer não, [quero] saudar com profunda veneração Sua Santidade, frisou no final, o cineasta.