Crescem protestos contra projectos em territórios indígenas, um pouco por todo o mundo. Etiópia, Brasil e agora o Peru. Povos vulneráveis estão em risco
Crescem protestos contra projectos em territórios indígenas, um pouco por todo o mundo. Etiópia, Brasil e agora o Peru. Povos vulneráveis estão em risco a 30 de abril, inúmeras pessoas manifestaram-se frente à sede do gigante petrolífero hispano argentino, Repsol-YPF. Protestaram contra um projecto depesquisas petróliferasem territórios da amazónia do Peru, que abrigam grupos de índios isolados. a multinacional já anunciou que pretendia construir 454 quilómetros de linhas sísmicas e 152 heliportos numa zona remota.
aempresa, queestive reunida em assembleia-geral, no mesmo dia, não reconhece a existência desses índios. alega ter estudado cuidadosamente a questão e não dispor de elementos que comprovem a existência das comunidades isoladas. a Survival, organização em defesa dos direitos indígenas, fala em 30 testemunhos sobre a presença desses grupos na floresta.
Stephen Corry condenou a actividade da Repsol e afirmou estar em contradição com o direito internacional. a empresa ameaça a vida de alguns dos povos mais vulneráveis do mundo, já para não falar dos seus próprios empregados, declarou o director da Survival. Trata-se de uma zona do norte do Peru, na fronteira com o Equador. Foi classificada, por peritos ambientais, como uma das zonas mais ricas em biodiversidadede toda a américa do Sul.