Grupo de 18 missionários e missionárias recém-chegados a Moçambique participam no curso de inserção cultural no Centro Catequético de Inhambane
Grupo de 18 missionários e missionárias recém-chegados a Moçambique participam no curso de inserção cultural no Centro Catequético de Inhambane a iniciativa pretende ajudar na inserção dos novos missionários na realidade sócio-cultural e religiosa de Moçambique. Para responder a esta necessidade, tão sentida, de conhecer o ambiente onde irão actuar, o Centro do Guiúa organiza, no início de cada ano, um curso de inserção para os missionários recém-chegados ao país. O XIIº Curso de inserção missionária iniciou, a 26 de abril e dura duas semanas, com um estudo inicial da história de Moçambique e da Igreja, da Cultura e das linhas pastorais da Igreja. Está aberto a todas as dioceses. Participam no curso deste ano 18 missionários de quatro continentes de sete países diferentes. É um grupo muito diversificado não só quanto à proveniência geográfica, mas de congregação e de estados de vida: padres, irmãs e leigos. Esta variedade é uma grande riqueza e exprime uma nova realidade missionária: a missão é universal e não tem fronteiras. a novidade deste ano é a participação das 15 famílias de catequistas em formação no Centro do Guiúa. além das palestras dos professores convidados, os missionários tem a possibilidade de conhecer a realidade moçambicana a partir da experiência de vida destas famílias, oriundas de vários contextos culturais. Na partilha dentro e fora da sala, o evangelizador é também evangelizado e prepara-se para inserir-se na realidade. É importante conhecer o terreno que pisa, a casa onde habita e o contexto que é chamado a evangelizar: conhecer a língua e a cultura, inteirar-se do contexto sócio-político e pastoral. Uma aprendizagem mútua que há-de ser fecunda para todos.