a retirada dos capacetes azuis pode fragilizar a já complicada situação das populações, na fronteira com o Darfur. Em causa estão centenas de milhares de pessoas
a retirada dos capacetes azuis pode fragilizar a já complicada situação das populações, na fronteira com o Darfur. Em causa estão centenas de milhares de pessoas a amnistia Internacional apela à permanência da missão das Nações Unidas para a República Centro africana e Chade (MINURCaT), no terreno. Caso tenha de se retirar, as populações do leste do Chade ficarão mais expostas à violência. Os ataques a mulheres e crianças irão multiplicar-se. a missão foi criada para manter a segurança na zona que faz fronteira com o Darfur. O objectivo da MINURCaT é proteger as centenas de milhares de pessoas que vivem nessa região.
O mandato actual da missão termina a 15 de Maio de 2010. O governo já anunciou que não a pretende manter dentro do seu território; pede a retirada total das tropas até Outubro. Em Fevereiro deste ano, o embaixador chadiano nas Nações Unidas já tinha comunicado que o objectivo estava cumprido. Perante a incapacidade dos capacetes azuis emassegurar a protecção total dos civis da região, estes deveriam ser substituídos por tropas chadianas, alegou. No leste do Chade, vivem centenas de milhares de pessoas vulneráveis, entre os quais se encontram 450 mil refugiados sudaneses.